Arara ECOS apresenta um personagem histórico: a Araracanga (Ara macao).
Conhecida pelos indígenas das américas desde tempos imemoriais, a araracanga era vista como uma divindade por muitas sociedades. Para os astecas, era quem guiava os mortos para a próxima vida. Registros arqueológicos no México apontam a existência de criadouros para sua domesticação, datados de antes da chegada dos europeus ao continente.
No Brasil, os Yanomami relacionam a araracanga à entidade Wasulunami e, em seus ritos à divindade, utilizam somente penas pretas e brancas para não afrontar a beleza multicor da ave sagrada.

Se alimentam em grandes grupos, escolhendo frutos ainda verdes, flores, larvas e néctar. Assim como as outras araras já mencionadas em nossa série, também consomem argila para eliminar toxinas e adicionar minerais à sua dieta.
Similarmente, os filhotes também nascem indefesos, atingindo a maturidade sexual somente aos 3 anos de idade.

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Texto: Marcel Di Fogg